A Balada do Deus da Morte

No abismo onde o vazio em sombras repousa,
e onde o tempo se curva,
a sombra da eternidade uma musica silenciosa ecoa.

Surge Durin, o guardião do eterno mistério,
com palavras que ecoam na escuridão ergue-se o deus da morte,
guardião do renascer,
com um olhar de ébano que nos convida a viver.

Nesse sombrio império.

Canta, ó Durin, canta, do ciclo sem fim, d
a morte que é a porta, do começo enfim.
Na noite silente onde estrelas se perdem,
em um grande lago a refletir.
Há um fogo oculto que os destinos tecem.

Com passos que ressoam no vazio profundo,
Durin guia as almas, no último segundo.
Sua voz é lâmina cortante e certeira,
o seu toque é brisa, doce e derradeira.

Canta, ó Durin, canta, da dor que se vai,
do renascer da vida no eterno pai.
Em cada lágrima que cai sobre o chão,
brotam flores de esperança, em sublimação.

Nos salões antigos onde lendas repousam,
e ecos de glórias antigas ainda ressoam,
Durin entoa um hino de pesar e de luz,
na sombra do deus que a todos conduz.

Canta, ó Durin, canta, ao som do luar,
onde o fim encontra o começo a pulsar.
No ritmo eterno, a dança é destino,
um ciclo que abraça o divino.

Assim segue a musica silenciosa,
sombria em seu esplendor,
com Durin ao lado, um guia e cantor.
Na mão do deus da morte, o destino reluz,
a vida renasce, e a esperança seduz.

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