O Peso do Silêncio
O Peso do Silêncio
Na escuridão fria das montanhas, um anão solitário encara o horizonte encoberto pela névoa. Ele carrega um martelo de batalha em suas costas, não apenas como ferramenta ou arma, mas como um companheiro que testemunha suas batalhas. As pedras sob seus pés sussurram histórias de tempos passados, enquanto o vento gélido leva embora palavras que nunca foram ditas.
Ele não está apenas perdido na paisagem – está perdido dentro de si. Sua mente ecoa como uma caverna profunda, onde pensamentos se misturam em labirintos sem saída. O silêncio, que um dia foi refúgio, agora pesa sobre seus ombros como uma bigorna invisível.
Quantas vezes tentamos gritar dentro de nós mesmos, mas as palavras morrem antes de tocar o ar? Quantas batalhas travamos contra o tempo, contra nossas falhas, contra o medo de perder o que nos é mais precioso?
O anão da imagem sou eu. E talvez seja você também.
Mas ainda há um caminho à frente. Sempre vai ter um caminho a frente.
Mesmo se parecer que estamos sozinhos, mesmo que estejamos cercados pela névoa do incerto, ainda se mantém de pé.
E isso, por enquanto, é o suficiente.
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